Querer, eu quero
E quero em quantidade.
Quero agora
Quero e quero
Sem questionar,
Quero-te
Quero-me em ti
Quero-te quase inteiro
Mas, não inteiro
Porque curto
O mistério
E o querer sempre
Mais.
Quanto quero...
Um só tipo de querer
E que querer não
Seja qualificado
Quero querer maltrado,
estrupício. Querer
de bordel e hospício
Querer como quase um
Suplicio.
Suplicar por aquilo
Que não posso mais ter.
E, assim mesmo, quero.
quarta-feira, outubro 20, 2010
sábado, outubro 09, 2010
Na galeria de arte
Na galeria de arte, dois amigos. Um pintor e um amigo que quer se mostrar conhecedor das artes:
Amigo - Nossa que sujeito abatido, parece até Van Gogh prestes a cortar as orelhas...
Pintor - Meu primo.
Amigo - Ih, aquela ali parece que acabou de sair de um quadro do Botero.
Pintor - Poxa, Fred, é minha mãe.
Amigo - E aquele é tão feio que parece ser aquele cara do “o grito” do Munch.
Pintor - É meu irmão, cacete.
Amigo – Eu vou parar de comentar, mas, as pessoas aqui são tão, tão...
Pintor – Inspiradoras... Por isso que eu pinto quadro de pessoas, quando as acho fascinantemente mal feitas por Deus, eu pinto. Aposto que esses, Botero, Picasso, Munch faziam o mesmo...
Amigo – Há! Olha aquela garota, tem um pé tão grande quanto aquele de Tarsilla...
Pintor – Sim, minha mulher...
Amigo – Poxa, desculpas, desculpas mesmo... Você está ficando zangado?
Pintor – Vem cá, deixa eu te mostrar esse quadro.
Amigo – Calma, calma... Meio esquisito... Bom, bom...É seu? Engraçado, parece um pouco com Picasso... cubismo?
Pintor – Não, é a textura da pele mesmo.
Amigo – E esse nariz?
Pintor – Proposital.
Amigo – Mas, ele é meio vesgo... errou a mão?
Pintor – Nada.
Amigo – Magricelo, iguais aquelas bailarinas de Degas, meio bicha...
Pintor – é...
Amigo – Tem alguma coisa nele que me incomoda, sem dúvidas o mais feio. Tem cara de arrogante e mesquinho... Quem é esse?
Pintor – é você!
O amigo nunca mais foi numa exposição do amigo pintor, o qual um quadro chamado "a mãe de um amigo" foi o que fez mais sucesso.
Amigo - Nossa que sujeito abatido, parece até Van Gogh prestes a cortar as orelhas...
Pintor - Meu primo.
Amigo - Ih, aquela ali parece que acabou de sair de um quadro do Botero.
Pintor - Poxa, Fred, é minha mãe.
Amigo - E aquele é tão feio que parece ser aquele cara do “o grito” do Munch.
Pintor - É meu irmão, cacete.
Amigo – Eu vou parar de comentar, mas, as pessoas aqui são tão, tão...
Pintor – Inspiradoras... Por isso que eu pinto quadro de pessoas, quando as acho fascinantemente mal feitas por Deus, eu pinto. Aposto que esses, Botero, Picasso, Munch faziam o mesmo...
Amigo – Há! Olha aquela garota, tem um pé tão grande quanto aquele de Tarsilla...
Pintor – Sim, minha mulher...
Amigo – Poxa, desculpas, desculpas mesmo... Você está ficando zangado?
Pintor – Vem cá, deixa eu te mostrar esse quadro.
Amigo – Calma, calma... Meio esquisito... Bom, bom...É seu? Engraçado, parece um pouco com Picasso... cubismo?
Pintor – Não, é a textura da pele mesmo.
Amigo – E esse nariz?
Pintor – Proposital.
Amigo – Mas, ele é meio vesgo... errou a mão?
Pintor – Nada.
Amigo – Magricelo, iguais aquelas bailarinas de Degas, meio bicha...
Pintor – é...
Amigo – Tem alguma coisa nele que me incomoda, sem dúvidas o mais feio. Tem cara de arrogante e mesquinho... Quem é esse?
Pintor – é você!
O amigo nunca mais foi numa exposição do amigo pintor, o qual um quadro chamado "a mãe de um amigo" foi o que fez mais sucesso.
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